A madrugada desta terça-feira (22) foi marcada por uma tragédia no hospital João Câncio Fernandes, em Sena Madureira. Dois homens armados invadiram o local com a intenção de roubar a arma de um vigilante que trabalha na referida unidade.
Segundo informações, os infratores pularam o muro da parte de trás e ao entrar nos pavilhões renderam, inicialmente, uma mulher que cuida da entrega dos lençóis aos pacientes. Em seguida se depararam com o vigilante. Pelo o que consta chegaram a travar luta corporal, antes de atingir a porteira que, assustada, teria tentado correr. Na ação, dona Ivanilde Costa Rodrigues, 63 anos, teria sido atingida por um disparo nas costas.
A porteira caiu no chão do hospital e ainda foi socorrida com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Pronto Socorro do hospital. Seu corpo foi encaminhado em seguida para o Instituto Médico Legal (IML) de Rio Branco e ainda hoje deverá ser transladado para Sena Madureira.
Após o cometimento do crime, a dupla fugiu sorrateiramente. Informações extraoficiais apontam que os dois criminosos estavam armados com escopetas e utilizando capuz. Essa não é a primeira vez que os infratores entram no hospital João Câncio Fernandes na tentativa de roubar armas dos vigilantes.
Ainda durante a madrugada, a Polícia Militar realizou várias rondas no município, mas até o presente momento não tinha conseguido identificar o autor do disparo.
COMOÇÃO
O clima é de muita comoção entre familiares, amigos e os funcionários do hospital João Câncio Fernandes. "Ela era uma funcionária exemplar. Estamos sentindo uma dor profunda. Só temos que pedir a Deus que conforte a cada um", comentou Deyse Areal, gerente do hospital João Câncio Fernandes.
Existe revolta também entre os servidores. "Estamos todos transtornados com essa tragédia e queremos justiça para esse caso. Isso não vai poder ficar assim, seja quem for terá que pagar por esse crime. Nós queremos também mais segurança, pois do jeito que está não dá pra continuar", comentou Jocineide Pereira Lima, técnica de enfermagem do hospital.
Ivanilde Costa Rodrigues trabalhava há 26 anos no hospital João Câncio Fernandes.
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