Acre investiga mais de 20 casos de microcefalia, aponta Saúde

O Acre investiga 21 casos de microcefalia detectados entre dezembro de 2015 e janeiro deste ano, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O número é superior ao divulgado pelo  Ministério da Saúde, na terça-feira (2), de 20 casos sob investigação.
De acordo com a Sesacre, dos 21 casos notificados no período, 19 são naturais do estado acreano e dois são de Rondônia. No entanto, apesar de estar sob investigação, o órgão informou que as mães não apresentaram sintomas de zika vírus.
Até o último boletim epidemiológico da Sesacre, divulgado na terça-feira, dos 100 casossuspeitos de zika vírus no estado, somente três podem estar relacionados à doença, ainda que as mães também não tenham tido sintomas.
A secretaria afirma que, até o final deste ano, eram divulgados apenas as suspeitas relacionadas ao vírus. Porém, com um novo protocolo do Ministério da Saúde, a divulgação é de todos os casos registrados.
A Sesacre ressalta que os principais critérios utilizados para a notificação é quando a mãe tem suspeita de zika vírus ou o recém-nascido possui perímetro cefálico igual ou inferior a 32 cm. A doença é trasmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Terrenos baldios são os locais de maior dificuldade nas inspeções dos agentes de endemias em Rio Branco, de acordo com o secretário de Saúde de Rio Branco, Oteniel Almeida.
Para tentar minimizar o serviço em áreas fechadas, o governo federal publicou no Diário Oficial da União (DOU), na segunda-feira (1), uma Medida Provisória que autoriza o ingresso forçado de agentes em imóveis públicos ou particulares "no caso de situação de abandono ou de ausência de pessoa que possa permitir acesso", destaca o texto
Na capital acreana, conforme o secretário, 1.200 pessoas trabalham no combate ao mosquito transmissor das três doenças. Diretamente nas inspeções, a secretaria contabiliza 170 agentes que atuam diariamente.
fonte   Do G1 AC