Escola desaba e quase 150 alunos têm aulas suspensas em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre

Parte da escola rural Humberto de Campos, em Cruzeiro do Sul, desabou no sábado (7) e as aulas para os quase 150 alunos, que iniciariam nesta segunda-feira (9), foram suspensas. No momento do desabamento, segundo a coordenação do local, estavam os coordenadores e direção, mas ninguém se feriu.
A escola funciona de manhã do 1º ao 5º ano e à tarde com turmas do 6º ao 9º ano e ensino médio.
O coordenador regional de Educação, Charles André, informou que a secretaria está tomando as providências, que obras de construção de novas salas já foram iniciadas na escola e que os alunos não serão prejudicados.
“Nós temos recursos que vão ser liberados para a construção de salas de aula nessa unidade. Acontece que está tendo um impasse em relação à documentação da terra da escola. Quando procuramos regularizar a terra para poder utilizar o recurso, o dono quis vender para o Estado. Isso atrasou o início das obras na escola”, contou 
André.
A escola é de madeira e, segundo o coordenador de Educação, a obra para construção de salas em alvenaria. Segundo André, a previsão é de que as salas novas fiquem prontas em até 45 dias. Até lá, os estudantes devem ser remanejados para uma escola mais próxima do local.
Parte da estrutura da escola caiu no sábado (7) na zona rural de Cruzeiro do Sul (Foto: Paulo de Souza/Arquivo pessoal)
“Foram quase dois meses nesse diálogo com a comunidade e com o dono da terra para que a escola começasse a ser construída. Como houve esse atraso, e devido ao temporal que teve no final de semana, parte da escola caiu. Mas, a obra está bastante avançada, estamos buscando uma alternativa para que não haja prejuízo educacional”, disse o coordenador.
Coordenação diz que escola tinha sido interditada por bombeiros em dezembro do ano passado (Foto: Paulo de Souza/Arquivo pessoal)
O coordenador administrativo da escola, Paulo Monte de Souza, estava no local quando parte do prédio desmoronou. Segundo ele, há vários anos são enviados ofícios à Edução informando da situação do colégio, mas que nada tinha sido feito.
“Aquela escola está com muito tempo que os gestores que passaram por lá vinham tentando resolver a situação. Como vimos que a escola ia cair mesmo, chamamos os Bombeiros, que interditaram a escola. Aí, com a interdição, levamos o laudo para o administrativo da secretaria, que fez os procedimentos deles”, disse Souza.
Após ser interditada em dezembro do ano passado, segundo o coordenador da escola, foi que a Educação deu um retorno. Souza disse que ficou acordado que o ano letivo 2018 começaria desde que fossem feitos alguns reparos na parte mais crítica.
“O ano letivo iniciaria nesta segunda [9]. Mas, como já era previsto e como já tínhamos falado muito antes, a escola infelizmente caiu. Agora, o ano letivo está prejudicado. Não sei como vai ficar”, lamentou o coordenador.
fonte  g1.globo.com

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